{{:projeto13:rip.jpg|RIP}} Protocolo de informações de roteamento (Routing Information Protocol) Vetor á distancia ----- ===== RIP ===== O RIP evoluiu de um protocolo anterior desenvolvido na Xerox, chamado Protocolo de Informações de Gateway (GWINFO, Gateway Information Protocol). Com o desenvolvimento do XNS (Xerox Network System), o GWINFO resultou no RIP. Posteriormente, ele ganhou popularidade porque foi implementado na BSD (Berkeley Software Distribution) como um daemon chamado de routed (pronunciado "route-dee" e não "rout-ed"). Vários outros fornecedores fizeram implementações ligeiramente diferentes do RIP. Reconhecendo a necessidade de padronização do protocolo, Charles Hedrick escreveu a RFC 1058 em 1988, no qual ele documentou o protocolo existente e especificou algumas melhorias. Desde então, o RIP foi melhorado com o RIPv2 em 1994 e com o RIPng em 1997. Ao longo dos anos, o RIP evoluiu de um protocolo de roteamento classful (RIPv1) para um protocolo de roteamento classless (RIPv2). O RIPv2 é um protocolo de roteamento padronizado que funciona em um ambiente misto de roteadores de fornecedores. Os roteadores feitos por empresas diferentes podem comunicar-se usando o RIP. Ele é um dos protocolos de roteamento mais fáceis de configurar. Por isso, é uma boa opção para redes pequenas. No entanto, o RIPv2 ainda possui limitações. O RIPv1 e o RIPv2 têm uma métrica de rota baseada somente na contagem de saltos e limitada a 15 saltos. ----- ==== Características do Protocolo: ==== * Envia a tabela de roteamento completa para todas as interfaces a cada 30 segundos; * Utiliza apenas a contagem de hops como métrica; * Limita a contagem máxima de hops a 15, ou seja, não é viável em redes de grande porte ou com muitos routers. Cada interface configurada pelo RIP envia uma mensagem de solicitação na inicialização, solicitando que todos os vizinhos RIP enviem suas tabelas de roteamento completas. Uma mensagem de resposta é devolvida por vizinhos habilitados pelo RIP. Quando o roteador solicitante recebe as respostas, ele avalia cada entrada de rota. Se uma entrada de rota for nova, o roteador receptor instalará a rota na tabela de roteamento. Se a rota já estiver na tabela e a nova entrada tiver uma contagem de saltos melhor, a entrada existente será substituída. Então, o roteador de inicialização envia uma atualização disparada a todas as interfaces habilitadas pelo RIP que contêm sua própria tabela de roteamento para que os vizinhos RIP possam ser informados de todas as rotas novas. ----- ==== RIPv2 ==== O RIPv2 introduziu seguintes as melhorias no RIPv1: Inclui a máscara de sub-rede nas atualizações de roteamento, tornando-o um protocolo de roteamento classless. Tem mecanismo de autenticação para proteger atualizações da tabela de roteamento. Suporta a máscara de sub-rede de tamanho variável (VLSM). Utiliza endereços de multicast em vez de broadcast. Suporta a sumarização manual de rota. \\ \\ ---- [[projeto13:relatorio|Voltar]] ----