Protocolo de informações de roteamento (Routing Information Protocol)
Vetor á distancia
O RIP evoluiu de um protocolo anterior desenvolvido na Xerox, chamado Protocolo de Informações de Gateway (GWINFO, Gateway Information Protocol). Com o desenvolvimento do XNS (Xerox Network System), o GWINFO resultou no RIP. Posteriormente, ele ganhou popularidade porque foi implementado na BSD (Berkeley Software Distribution) como um daemon chamado de routed (pronunciado “route-dee” e não “rout-ed”). Vários outros fornecedores fizeram implementações ligeiramente diferentes do RIP. Reconhecendo a necessidade de padronização do protocolo, Charles Hedrick escreveu a RFC 1058 em 1988, no qual ele documentou o protocolo existente e especificou algumas melhorias. Desde então, o RIP foi melhorado com o RIPv2 em 1994 e com o RIPng em 1997.
Ao longo dos anos, o RIP evoluiu de um protocolo de roteamento classful (RIPv1) para um protocolo de roteamento classless (RIPv2). O RIPv2 é um protocolo de roteamento padronizado que funciona em um ambiente misto de roteadores de fornecedores. Os roteadores feitos por empresas diferentes podem comunicar-se usando o RIP. Ele é um dos protocolos de roteamento mais fáceis de configurar. Por isso, é uma boa opção para redes pequenas. No entanto, o RIPv2 ainda possui limitações. O RIPv1 e o RIPv2 têm uma métrica de rota baseada somente na contagem de saltos e limitada a 15 saltos.
Cada interface configurada pelo RIP envia uma mensagem de solicitação na inicialização, solicitando que todos os vizinhos RIP enviem suas tabelas de roteamento completas. Uma mensagem de resposta é devolvida por vizinhos habilitados pelo RIP. Quando o roteador solicitante recebe as respostas, ele avalia cada entrada de rota. Se uma entrada de rota for nova, o roteador receptor instalará a rota na tabela de roteamento. Se a rota já estiver na tabela e a nova entrada tiver uma contagem de saltos melhor, a entrada existente será substituída. Então, o roteador de inicialização envia uma atualização disparada a todas as interfaces habilitadas pelo RIP que contêm sua própria tabela de roteamento para que os vizinhos RIP possam ser informados de todas as rotas novas.
O RIPv2 introduziu seguintes as melhorias no RIPv1: Inclui a máscara de sub-rede nas atualizações de roteamento, tornando-o um protocolo de roteamento classless. Tem mecanismo de autenticação para proteger atualizações da tabela de roteamento. Suporta a máscara de sub-rede de tamanho variável (VLSM). Utiliza endereços de multicast em vez de broadcast. Suporta a sumarização manual de rota.